Finalmente a sexta feira chegou, o fim de mais uma
semana estressante com muitas doses de trabalho, o ciclo vicioso chamado rotina
dá um tempo e tudo que desejo é que o ônibus corra na velocidade da luz para eu
poder chegar em casa, tomar um bom banho quente e finalmente cair na cama,
assistir a tv e dormir sem perceber.
Afinal, são quer horas mesmo? Olho para o meu
celular, vejo as horas e lá sinto saudades de alguém, não sei quem, mas espero
que me manda um sms ou me ligue pra saber se está tudo bem, como tinha sido meu
dia e se eu ainda continuava viva depois dele. E qual é o nome desse alguém?
Não sei. Gostaria de saber por onde ele se encontra, qual é o número do
telefone dele ou aonde ele mora, eu iria procurá-lo, olhar na cara dele e
dizer: "Você sabe o como eu espero para você aparece? Aonde você está
nas horas que eu mais preciso?".
Eu juro que tento procurá-lo, a cada esquina, a
cada shopping, restaurante e boate que freqüento, mas ele nunca está lá. As
vezes eu o confundo com alguém que aparente ter seus traços de personalidade ou
aparência (a aparência que idealizo para mim mesma), mas no final eu termino
a conversa e digo: "Desculpa, te confundi com outra pessoa".
A
vida na cidade grande é difícil, na verdade, ser gente grande é difícil! Tem
horas que o tamanho das responsabilidades alta e tudo que você deseja é voltar
a ter 13 anos e estar no fundamental tendo problemas com os "x" das expressões
achando que aquilo é o maior pepino do mundo. As vezes, me vejo com aquelas
mocinhas de comédia romântica americana, bussiness womans bem sucedidas que não
tem tempo pra nada e nem pra um amor e quando ele chega, ela não está preparada
e reluta contra aquele sentimento até o último instante.
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